Sempre que conheço alguém,
imagino que ali pode estar nascendo uma amizade. Claro que na maioria das vezes
isso não acontece. Mas nos meus quase 34 anos de vida, fiz muito mais amizades
do que o contrário. Acho que poucas pessoas devem me detestar (isso excluindo
os alunos com suas relações passionais, claro)
E, que eu saiba, só
reconheço dois ex-amigos.
Um deles foi uma
pessoas extremamente importante na minha vida. A primeira vez que estive em sua
casa foi em seu aniversário. Cheguei lá pelas mãos de uma das pessoas que mais
gosto e admiro, o meu amigo Júnior.
Esse ex-amigo me
recebeu de braços abertos. Estava feliz, sentado em sua sala e lembro das suas
palavras “Sidclay, você veio, que alegria” (ele me conhecia de uma rápida
apresentação num bar). Depois daquele dia, eu estive em sua casa inúmeras vezes. As noites de bebedeiras e papos transcendentais eram semanais. E sempre levava meus outros amigos, minha família e minha então namorada para lá.
Ele, um cara extremamente inteligente, conhecedor de música como poucos e com um papo agradabilíssimo.
Eu, um aluno de mestrado, ansioso, tenso, confuso e ávido por aprender sobre tudo.
Não consigo mensurar
quantas vezes “amanhacemos o dia” em sua sala conversando sobre música, cinema,
vida e tantos outros assuntos. Aprendi muito! Achei que ele estaria na minha vida
para sempre.
Mas um dia, ele me
acusou de estar no MSN e não falar com ele. Algo que não aconteceu. Depois dessa
acusação infundada, tentei desfazer o mal-entendido, mas não funcionou.
Sabe-se lá que acontece na cabeça dos outros. Ele foi tão grosseiro que até
hoje (e eu guardei a conversa) acho que foi ficção.
Anos se passaram, a
amizade realmente acabou e outros amigos passaram por situações
semelhantes. E eu, que em vários momentos pensei “o que eu fiz de errado?”
passei a pensar “o problema não foi comigo, foi com ele”.
Confesso que todas
as vezes que “viro à noite” ouvindo música e bebendo whisky, lembro das nossas
conversas e, realmente, sinto falta. Há pessoas que passam, mas ficam as lembranças.
Lamento por ter um “ex-amigo”,
mas na vida às vezes a gente perde. Espero que esteja bem e desejo o melhor
para ele.
Obs: Na foto, estou em
sua casa.
Rapaz, se ele ler o post, vai refletir. Depoimento emocionante, mas, amigos de verdade não se afastam por um problema tão insignificante como MSN.
ResponderExcluirEd, no tempo em que convivemos eu o realmente tinha como amigo... Parece brincadeira que um motivo tão fútil tenha esse efeito, mas infelizmente outros amigos sofreram de coisas assim... Vai ver o problema é com ele...
ResponderExcluirJá o segundo post seu, em que leio e me identifico completamente. Rapaz, que coincidência da zorra! Só que no meu caso foi uma ligação de celular (ou a falta dela). Me reconheci novamente.
ResponderExcluirJá o segundo post seu, em que leio e me identifico completamente. Rapaz, que coincidência da zorra! Só que no meu caso foi uma ligação de celular (ou a falta dela). Me reconheci novamente.
ResponderExcluirGesner, acho que isso aproxima as pessoas... Vivemos experiências em tempos e lugares diferentes, mas a essência é a mesma!!! Acho se fosse tempos mais passados, em vez de MSN ou celular, seria uma carta...
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