Para nós brasileiros, o carnaval é uma coisa nossa. Ninguém
pode fazer. É algo até sagrado, mesmo que seja profano para outros. Tem que
enlouquecer, beber, cair, levantar, gritar.. Tem que ter frevo, samba,
marchinhas... Tem que ter muito álcool, água, quem sabe até lama. É o momento de “despirocar”.
Eu não sou lá muito carnavalesco, normalmente fujo pra um lugar mais calmo.
Esse ano pensei que havia fugido definitivamente do
Carnaval. De fato, fugi do carnaval brasileiro e fui cair no Carnaval de
Quebec!
Tudo começando com um frio de -200C. É isso
mesmo! Um tobogã de gelo na entrada, um concurso de escultura no gelo (cada um
recebe um bloco de uns 2 m2 pra fazer o que quiser), um castelo de
gelo colorido por dentrro tocando música eletrônica a todo volume. Tudo é de
gelo, aliás, o gelo não é molhado... Você toca nele e sua mão não fica
molhada... Há tanto gelo pelo chão que as crianças e os bêbedos ficam correndo
e deslizando com os pés! E como tem criança. O que mais me impressionou, entretanto, foram as jacuzis com água aquecida e pessoas tomando banho de sunga e biquine! Pra aguentar mesmo o frio só se protegentendo e bebendo Caribou – a bebida local.
A propaganda diz que o Carnaval de Québec vem celebrar
o inverno! De fato, é uma bela celebração... Mas se eu já fugia do carnaval
brasileiro, agora vou fugir do carnaval quebequense também. Afinal a diferença
de 500C faz toda diferenteça!
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