Há quem ache que não existe um rock’n’roll brasileiro. Discordo! E no
dia do rock eu digo que pra mim é:
o pioneirismo de Cely Campelo; o
krig-ha de Raul Seixas; a alma de Tim Maia; o sarcasmos d’Ultraje à Rigor; as fusões de Gilberto Gil; a criatividade d’Os Mutantes; o punk dos Inocentes e Replicantes; as harmonias do 14
Bis; a dureza da Plebe Rude; a entrega
de Cazuza; a inventividade dos Novos Baianos; a jovem guarda de Erasmos; Wanderléa e Roberto; o clube de Milton Nascimento & Lô Borges; a leveza de Marina; o ostracismo forçado de Wilson Simonal; a longevidade dos Paralamas do Sucesso; as melodias do Kid Abelha; a lucidez de Belchior; o setentismo d`A Bolha e d’O Terço; a mística de Zé
Ramalho; a podrera dos Ratos de
Porão; os covers de Renato e Seus Blue Caps e The Fevers, a chatice dos Los Hermanos; o
lirismo de Nando Reis; o manguebeat
do Mundo Livre S/A; a raiva do Ira!; o escracho do João Penca e seus Miquinhos Amestrados; o
xote dos Raimundos; as maluquices de
Tom Zé; a ruralidade de Sá, Rodrix & Guarabira; o pop de Lulu Santos; a teatralidade da Blitz; o swing de Jorge Ben; a vanguarda dos Secos
& Molhados; a visceralidade de Cássia
Eller; o peso do Made In Brazil; as
loucuras de Lobão; o ressuscitar do Capital Inicial; a pegada do Barão Vermelho; o retrô do Cachorro Grande; as reinvenções de Caetano; a emoção da Legião Urbana; as várias faces dos Titãs; o pé no chão d’O Rappa; o ativismo do Planet Hemp; a alvorada do RPM; o concreto de Arnaldo Antunes; a simplicidade do Camisa de Vênus; as letras dos Engenheiros
do Hawaii; o reggaerock do Skank; a
sinceridade de Fagner; o psicodelismo
da Ave Sangria; o sotaque de Rithie; a revolução de Chico Science & Nação Zumbi; o trash
do Sepultura e a genialidade de Rita Lee!
Para o que é Rock'N'Roll, aqui
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