Ruim não é a música que você ouve, mas COMO você a ouve. Foi essa a conclusão que cheguei depois de anos pensando sobre o assunto.
Eu detesto pagode, axé, sertanejo (pós anos 90), forró eletrônico, brega, funk, hip hop e mais um punhado de estilos. Porém, confesso que pouco me incomodaria se as pessoas que escutam isso, o fizesse em particular, do mesmo jeito que eu faço com o rock, mpb e blues!
Sempre achei terrível ser "invadido" pelos carros com sons turbinados, as "anuncicletas", os vizinhos inconvenientes, os celulares sem fones, os bares ou igrejas estridentes. Isso causa raiva, animosidades e uma discussão sem fim sobre "gostos musicais".
Sempre achei terrível ser "invadido" pelos carros com sons turbinados, as "anuncicletas", os vizinhos inconvenientes, os celulares sem fones, os bares ou igrejas estridentes. Isso causa raiva, animosidades e uma discussão sem fim sobre "gostos musicais".
Outro dia alguém me perguntou o que se toca no Canadá,
de bate e pronto respondi que era o pop, rock, blues... A pergunte seguinte foi:
Quais artistas? Aí fiz uma pausa e tive dificuldade em responder, simplesmente
porque não sei. Claro que quando estou num pub, loja de discos, show ou vendo TV,
eu tenho uma ideia. Mas isso é pouco...
A quantidade de fones que vejo nos ouvidos é
enorme e em todos os lugares pessoas estão ouvindo algo. Mas por que eu não sei o que escutam?
Simplesmente porque a música aqui é uma experiência pessoal, na maior parte do
tempo, e coletiva, apenas em locais reservados a isso. Isso se chama respeito!
Pensando assim, a "minha" música é infinitamente
superior porque ela respeita a todos.
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