sexta-feira, 11 de abril de 2014

Top 5 - Filmes que mudaram minha vida Parte 1 - Por Dyogo Alvaro


ForrestGump

“A vida é como uma caixa de chocolates, você nunca sabe o que vai encontrar”. Talvez essa seja a principal lição de Forrest Gump.
De forma tocante e sensível o filme nos mostra que, por maiores que sejam nossas limitações e obstáculos, podemos superá-los sem mudar nossa essência. Ir em busca do nosso destino fazendo uso do que temos de melhor dentro de nós mesmo sem termos nenhuma garantia do que vamos encontrar.Forrest Gump é um filme para ser visto e revisto e a cada nova visita ao filme uma nova lição é aprendida e as mesmas emoções ressurgem.

Jim Carrey é Joel Barish, tímido, reservado, introspectivo, carente, inseguro...  cuja vida se resume em ir do trabalho pra casa e de casa para o trabalho. Impossível não me identificar com o personagem. Um dia conhece a espontânea e excêntrica Clementine (Kate Winslet), por quem logo se apaixona.
Por que me apaixono por toda mulher que me dá um mínimo de atenção? (Joel Barish)”.
Os dois se apaixonam, mas em um dado momento Clementine resolve apagar Joel de sua vida. Indignado, ele decide passar pelo mesmo procedimento, porém se arrepende em meio ao processo ao perceber o quanto ela é importante para ele, o quanto é apaixonado por Clementine. Começa então uma corrida, uma luta para que as lembranças que ainda restam de Clementine permaneçam vivas em sua memória.
O filme nos mostra que pessoas tão diferentes podem se apaixonar. Nos mostra que o amor faz com que nos apaixonemos pela mesma pessoa várias vezes (como acontece com Joel e Clementine). Brilho Eterno de Uma Mente sem Lembranças se torna um novo filme a cada vez que o assistimos, novas perspectivas são criadas, novas percepções são afloradas... e cá estou eu ainda esperando encontrar a minha Clementine Kruczynski (e se tiver cabelos coloridos e o rosto da Kate Winslet, melhor ainda)


De Volta para o Futuro é daqueles filmes que marcam uma geração, viram ícones, viram referência. Não tive a oportunidade de ver o filme no cinema, tive que apelar para o VHS (agora me senti velho), mas isso não foi empecilho pra ser fisgado pela magia do filme.
Misturando ficção científica, aventura e humor, amparado por uma dupla de protagonistas bastante cativantes (Michael J. Fox e Christopher Lloyd) e uma trilha sonora da mais alta qualidade De Volta para o Futuro sempre me proporciona o mesmo sentimento de quando o vi pela primeira vez.
Mesmo passados quase 30 anos do seu lançamento e já o tendo visto inúmeras vezes na TV e em DVD, o sentimento de querer fazer parte daquela história, de querer viajar no tempo, de me imaginar tentando corrigir alguns erros cometidos (sem querer tirar proveito financeiro da situação, pois o filme nos mostra que isso pode ocasionar muitos problemas) ainda se fazem presentes.
De Volta para o Futuro deve ser visto várias vezes. É daqueles filmes obrigatórios e que merecem ser curtidos por todas as gerações. Meu único lamento quando a esse clássico é não poder tê-lo visto no cinema, curtindo o hype do seu lançamento... nada que um DeLorean equipado com um Capacitor de Fluxo não possa resolver.


Superman – O Filme teve como um dos seus principais materiais de divulgação nos fazer acreditar que o homem poderia voar e pude comprovar isso ao ver, pela primeira vez esse clássico do cinema.
Talvez esse tenha sido o primeiro filme que lembro bem de ter assistido e me empolgado, ao ponto de brincar com uma toalha amarrada ao pescoço em uma tentativa de emular a capa do herói. Os créditos iniciais acompanhados pelo tema composto por John Willians até hoje me fazem voltar no tempo, tema esse que é o meu favorito dentre tantos outros desse mestre da música.
A primeira aparição do herói, na cena em que salva a mocinha (e logo em seguida um helicóptero) que cai da cobertura do Planeta Diário até hoje causa arrepio. É icônica. Christopher Reeve encarna perfeitamente o papel do azulão. Ele reflete a credibilidade na índole que do personagem e a sua elegância, sobretudo ao alçar voo, nos faz acreditar que o homem, de fato, pode voar. Um filme obrigatório.


Anos 80, época onde pequenos grandes clássicos do cinema nasceram: Curtindo a Vida Adoidado, Clube dos Cinco, Sem Licença para Dirigir, A Fortaleza, Mad Max, Karatê Kid e claro, Os Goonies.
Um grupo de amigos descobre um mapa onde dá a indicação de onde está localizado o tesouro do pirata Willy Caolho. Mickey, Brand, Bocão, Dado e Gordo partem em busca desse tesouro quando por acaso dão de cara com os Fratelli, uma família de criminosos que descobre o objetivo da garotada e também parte em busca do ouro de Willy. Até encontrar o navio de Willy Caolho os jovens (e os Fratelli) terão que superar diversas armadilhas preparadas pelo pirata a fim de que ninguém consiga roubar suas riquezas. A turma ainda irá contar com a ajuda do “Super Sloth” (um dos personagens mais carismáticos dos anos 80) nessa empreitada.

Os Goonies é um típico filme dos anos 80. Não é raso. Não é profundo. É pura e simplesmente uma aventura, é pura e simplesmente uma diversão. Um filme que reflete o espírito de toda uma geração. A diversão estava em correr pelas ruas, andar de bicicleta e, porque não, procurar tesouros de piratas.

Parte 2 aqui e Parte 3 aqui

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