Por Dyogo Alvaro
“A vida é como uma caixa de chocolates, você nunca
sabe o que vai encontrar”. Talvez essa seja a principal lição de Forrest Gump.
De forma tocante e sensível o filme nos mostra que,
por maiores que sejam nossas limitações e obstáculos, podemos superá-los sem
mudar nossa essência. Ir em busca do nosso destino fazendo uso do que temos de
melhor dentro de nós mesmo sem termos nenhuma garantia do que vamos encontrar.Forrest
Gump é um filme para ser visto e revisto e a cada nova visita ao filme uma nova
lição é aprendida e as mesmas emoções ressurgem.
Jim Carrey é Joel Barish, tímido, reservado,
introspectivo, carente, inseguro... cuja
vida se resume em ir do trabalho pra casa e de casa para o trabalho. Impossível
não me identificar com o personagem. Um dia conhece a espontânea e excêntrica
Clementine (Kate Winslet), por quem logo se apaixona.
“Por que me apaixono
por toda mulher que me dá um mínimo de atenção? (Joel Barish)”.
Os dois se apaixonam, mas em um dado
momento Clementine resolve apagar Joel de sua vida. Indignado, ele decide
passar pelo mesmo procedimento, porém se arrepende em meio ao processo ao
perceber o quanto ela é importante para ele, o quanto é apaixonado por
Clementine. Começa então uma corrida, uma luta para que as lembranças que ainda
restam de Clementine permaneçam vivas em sua memória.
O filme nos mostra que pessoas tão
diferentes podem se apaixonar. Nos mostra que o amor faz com que nos
apaixonemos pela mesma pessoa várias vezes (como acontece com Joel e
Clementine). Brilho Eterno de Uma Mente sem Lembranças se torna um novo filme a
cada vez que o assistimos, novas perspectivas são criadas, novas percepções são
afloradas... e cá estou eu ainda esperando encontrar a minha Clementine
Kruczynski (e se tiver cabelos coloridos e o rosto da Kate Winslet, melhor
ainda)
Misturando ficção científica, aventura
e humor, amparado por uma dupla de protagonistas bastante cativantes (Michael
J. Fox e Christopher Lloyd) e uma trilha sonora da mais alta qualidade De Volta
para o Futuro sempre me proporciona o mesmo sentimento de quando o vi pela
primeira vez.
Mesmo passados quase 30 anos do seu
lançamento e já o tendo visto inúmeras vezes na TV e em DVD, o sentimento de
querer fazer parte daquela história, de querer viajar no tempo, de me imaginar
tentando corrigir alguns erros cometidos (sem querer tirar proveito financeiro
da situação, pois o filme nos mostra que isso pode ocasionar muitos problemas)
ainda se fazem presentes.
De Volta para o Futuro deve ser visto
várias vezes. É daqueles filmes obrigatórios e que merecem ser curtidos por
todas as gerações. Meu único lamento quando a esse clássico é não poder tê-lo
visto no cinema, curtindo o hype do seu lançamento... nada que um DeLorean
equipado com um Capacitor de Fluxo não possa resolver.
Superman – O Filme teve como um dos
seus principais materiais de divulgação nos fazer acreditar que o homem poderia
voar e pude comprovar isso ao ver, pela primeira vez esse clássico do cinema.
Talvez esse tenha sido o primeiro
filme que lembro bem de ter assistido e me empolgado, ao ponto de brincar com
uma toalha amarrada ao pescoço em uma tentativa de emular a capa do herói. Os
créditos iniciais acompanhados pelo tema composto por John Willians até hoje me
fazem voltar no tempo, tema esse que é o meu favorito dentre tantos outros
desse mestre da música.
A primeira aparição do herói, na cena
em que salva a mocinha (e logo em seguida um helicóptero) que cai da cobertura
do Planeta Diário até hoje causa arrepio. É icônica. Christopher Reeve encarna
perfeitamente o papel do azulão. Ele reflete a credibilidade na índole que do
personagem e a sua elegância, sobretudo ao alçar voo, nos faz acreditar que o
homem, de fato, pode voar. Um filme obrigatório.
Anos 80, época onde pequenos grandes
clássicos do cinema nasceram: Curtindo a Vida Adoidado, Clube dos Cinco, Sem
Licença para Dirigir, A Fortaleza, Mad Max, Karatê Kid e claro, Os Goonies.
Um grupo de amigos descobre um mapa
onde dá a indicação de onde está localizado o tesouro do pirata Willy Caolho.
Mickey, Brand, Bocão, Dado e Gordo partem em busca desse tesouro quando por
acaso dão de cara com os Fratelli, uma família de criminosos que descobre o
objetivo da garotada e também parte em busca do ouro de Willy. Até encontrar o
navio de Willy Caolho os jovens (e os Fratelli) terão que superar diversas
armadilhas preparadas pelo pirata a fim de que ninguém consiga roubar suas
riquezas. A turma ainda irá contar com a ajuda do “Super Sloth” (um dos
personagens mais carismáticos dos anos 80) nessa empreitada.
Os Goonies é um típico filme dos anos
80. Não é raso. Não é profundo. É pura e simplesmente uma aventura, é pura e
simplesmente uma diversão. Um filme que reflete o espírito de toda uma geração.
A diversão estava em correr pelas ruas, andar de bicicleta e, porque não,
procurar tesouros de piratas.
Parte 2 aqui e Parte 3 aqui
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