Para longe da
ingenuidade que esse post possa parecer, é preciso refletir como a corrupção se
instalou de maneira onipresente nas nossas vidas.
Se antes as refeições
dos brasileiros eram acompanhadas por telenovelas, filmes enlatados e telejornais
ufanistas. Atualmente somos bombardeados com noticias sobre corrupção. A coisa
está tão banal que diariamente temos denúncias de corrupção e nos acostumamos
a isso.
Outro dia, ao falar
que gostava das coisas corretas e abominava a desonestidade, um colega me
criticou dizendo “esses caras que querem ser honestos são os piores”. Pior em
quê? Ele apenas desdenhou... Chegamos ao ponto que precisamos nos livrar dos
honestos! É uma vergonha ser honesto!?!?
E para mim, a pior
desonestidade é aquela do “cidadão comum”. É tão frequente que chega a normatizar
as relações humanas. O “toma-lá-dá-cá”, as práticas clientelistas, os subornos,
os “jeitinhos”. Perdemos nosso referencial de honestidade? Esse referencial já
existiu? O que é honestidade? O mundo realmente é assim? Ou precisa ser assim?
Para que a maioria das pessoas reflitam sobre isso, poderíamos
fazer a eleição do corrupto da rodada, como fazemos no futebol com seus gols e
jogadores. Olha lá, essa semana será o Deputado tal, mas na próxima será o Vereador,
ou Senador, ou Prefeito... Se a coisa pegar, podemos fazer um Big Brother com
os “cidadãos comuns”. Assim, esses anônimos do cotidiano serão também
reconhecidos pelos seus “grandes” feitos!
Afinal, pra que ser
honesto, né?
é isso aí sid...tudo a ver com o momento atual!!!
ResponderExcluirValeu!
Excluiré isso aí Sid ..
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