quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Top-5 - R.E.M.

Depois de assimilar a separação, vamos ao Top 5 do R.E.M.

AT MY MOST BEAUTIFUL

A letra mais bonita, na melodia perfeita com a harmonia mais bem feita. A melhor interpretação de Michael Stipe, o melhor piano de Mike Mills e, por fim, o melhor clip! Essa é a melhor do R.E.M. É muito bom estar vivo pra poder ouvir “Como se eu não soubesse que é você na sua maior beleza”

FALL ON ME

Praticamente todo mundo começa a ouvir o R.E.M com Losing My Religion ou Everybody Hurts (que eu gosto muito, mas não entrariam aqui), eu comecei com Fall On Me. Lembro do primeiro cd que comprei deles, The Best Of R.E.M., ainda no início dos anos 90. Queria apenas começar a conhecer a banda como fiz com várias outras, mas essa música me faz fã.

PERFECT CIRCLE

Da mesma coletânea que citei acima, essa música marcou uma fase muito boa. Era fim dos anos 90 e eu viajava muito de ônibus pelo interior do Nordeste nos trabalhos de campo da Universidade. Interessante que sempre que a escuto, lembro da estrada e da paisagem do semi-árido. Música e lugar, bem geógrafo!

LEAVING NEW YORK E (DON’T GO BACK) TO ROCKVILLE

Não é comum colocar duas músicas no mesmo nível, mas essas se complementam. A primeira foi a trilha sonora da minha saída de Recife. Era só trocar New York por Recife (na letra, claro) e a música fazia sentido. A segunda marcou meus primeiros meses em Petrolina quando, morando sozinho, eu a ouvia diariamente.

Leaving New York

You might have succeeded in changing me, I might have been turned around, It's easier to leave than to be left behind, Leaving was never my proud, Leaving New York, never easy, I saw the light fading out

(Don’t go back) to Rockville

Walk home to an empty house, sit around all by yourself, At night I drink myself to sleep and pretend, I don’t care if you’re not here with me, ‘Cause it’s so much easier to handle, All my problems if I’m too far out to sea, But something better happen soon, Or it’s gonna be too late to bring you back, Don’t go back to Rockville.

ELETROLITE

Pensamento vagando e a música tocando, eis que, aleatoriamente, toca Eltrolite e tudo faz sentido. A batida anos 60 com a letra “but you are the star tonight, your shine electric outta of sight, your light eclipsed the moon tonight, Eletrolite, you outta of sight”. E gosto ainda mais da banda e eu a escuto ainda mais e eu faço planos… mas eles se separam e aí fiquei com o trecho que diz “Stand on a cliff and look down there, don’t be scared, you are alive”.

E ainda ficaram de fora The Great Beyond, Driver 8, World Leader Pretender, You Are The Everything, Harl The World Away, So. Central Rain, Walk Unafraid, The One I Love, Beat a Drum, Cuyahoga…















sábado, 24 de setembro de 2011

A separação

A separação é um tema que já rendeu muitos livros, discos, filmes, quadros, novelas, séries, conversas em mesa de bar, terapias, tristezas, alegrias, depressões, euforias... Enfim, são tantas coisas que escrever um post sobre isso seria “mais do mesmo”.

Esse tema sempre esteve presente na minha vida desde a memória mais antiga, e quase sempre associada a péssimos momentos. Então, praticamente todas as vezes que escuto ou vejo a palavra separação, me acompanha uma reflexão, uma lembrança ou os dois.

Mas hoje percebo que separação faz parte da vida de todos. Seja de um casal, amigos, familiares, colegas de trabalho, locais ou qualquer outra coisa. Creio que, para mim, visto desse ponto, a separação passa a ser algo mais palatável.

Mas por que pensei isso hoje? Na verdade, vinha pensando nisso durante toda a semana, desde que vi a mensagem de separação de uma das bandas que mais admiro, o R.E.M.

Para mim, uma grande surpresa acompanhada de uma sensação de vazio. Vinha me preparando para ver um show deles assim que marcassem, mesmo que fosse fora do país como já fiz antes e até hoje não me arrependo (os estragos financeiros podem ser resolvidos com apertos orçamentários) e eu não consigo lembrar outro momento na minha vida em que eu os estivesse ouvindo mais R.E.M. do que nesses últimos dois meses. Mas e agora?

A banda se foi e sonho (pelo menos meu) acabou – lembrando a celebre frase de quando a minha banda preferida acabou (essa, ainda bem, já conheci desfeita).

Fico aqui com Driver 8, The One I Love, Stand, Eletrolite, At My Most Beautiful, The Great Beyond, Feeling Gravity Pull, Cuyahoga, (Don’t Go Back) To Rockville, Losing My Religion, Carnival of Sorts, Leaving NY e tantas outras na minha trilha sonora! (continua)


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Todos gostam, menos eu - Top 5

Música precisa tocar você e não, simplesmente, a gente tocar a música!
Estava mais uma vez pensando em música, o que acontece várias vezes durante o dia e cheguei a mais um Top-5, porém um diferente... queria apontar aqueles nomes que todo mundo, aparentemente, gosta, menos eu! Aí vai...

Elvis Presley
Precisei chegar aos trinta anos para poder admitir que não gosto de Elvis. Tenho algumas coisas dele, uma ou outra música eu ainda escuto e sei, que para um fã de rock dos anos 60 e 70, não gostar de Elvis é um pecado. Mas eu não gosto. Pronto! Disse!

Nação Zumbi
Onipresentes na minha adolescência em Recife nos anos 90, Chico Science e sua banda eram quase unanimidade. Mas eu nunca consegui ouvir um disco deles. Em alguns momentos, eu até me forcei a gostar, até desistir e hoje poder dizer: “Eu não gosto da Nação Zumbi”! Sinto-me mais leve agora. To gostado de fazer essa lista...

Iron Maiden
Esse nome me persegue desde que eu comecei a ouvir rock’n’roll. Me dói quando preciso responder que gosto de rock e as pessoas perguntam: “Iron Maiden”? Não!!!! Não gosto do Iron, mesmo que eles estejam como um dos nomes mais importantes. Não gosto da voz de Dickson, não gosto das guitarras aceleradas e nem mesmo do Eddie. Iron definitivamente não é pra mim...

Red Hot Chilli Peppers
Outro nome que me persegue desde os anos 90, em que o clipe de "Give It Away" tocava diariamente na ainda boa MTV. Nunca gostei e ainda tive que agüentar o disco Californication tocando até em consultório médico. Dessa banda, nada me chama atenção.

Marisa Monte
Repertório muito bom, voz diferenciada, presença de palco, inteligente... Essa é Mariza, mas eu não consigo gostar. Lembro do clipe “Segue o Seco” que achei muito interessante, cheguei até a ganhar o cd “Barulhinho Bom” que passei em frente sem remorso. Com os Tribalistas, ficou claro que eu nunca irei gostar mesmo...
Reconheço o talento e importância de cada um... Mas com o tempo, venho separando o que “gosto” do que “devo gostar”.

Parte 2, aqui

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Billie Holiday, a Loira e Eu

Sabe dessas noites que a gente acha que não vai dar em nada? Que vamos apenas esperar o tempo passar e dormir? Pois é... estava eu sozinho em casa, nada pra fazer, nem os vizinhos que sempre aperreio estavam lá...

Mas aí apareceu a loira e, inesperadamente, me convidou pra passar a noite com ela. Não era qualquer loira, dessas que a gente vê, genericamente, por aí, era a loira Original. Aceitei, claro!

Acompanhando a loira, veio a voz da negra. Não era qualquer negra, dessas falsas que a gente escuta por aí, era Billie Holiday!

Noite inesquecível... Billie Holiday cantou pra gente e nós interagimos até o amanhecer...

Que loira! Que negra!

domingo, 4 de setembro de 2011

Deixe a Liberdade Cantar!



Que a música é importante, creio que ninguém discorda. Mas que ainda não temos estudos que entendam sua profundidade e importância na cultura mundial é fato.
Alguns livros e documentários tentam suprir essa lacuna. Venho lendo algumas coisas bem interessante, mas percebo que os documentários causam impactos maiores.
Recentemente, finalizei a série The Blues, produzida por Martin Scorcese e fui tentando, aos poucos, aprofundar meu pouco conhecimento no Blues, Jazz e Soul. Assim, nomes que eu pouco conhecia como B.B. King, Muddy Waters, Billie Holliday, Miles Davis, Stevie Wonder e Marvin Gaye têm feito parte do meu cotidiano.
A partir disso, venho tentando entender os contextos e influências dos estilos oriundos das comunidades negras norte-americanas. Foi com esse pensamento que assisti o excelente “Cantando a Liberdade” de Jon Goodman, documentário que nem sabia da existência até hoje.
Com depoimentos de músicos, políticos, escritores, produtores e compositores que participaram direta ou indiretamente da música negra, Let Freedom Sing (original em inglês) teve o foco em como os negros usaram a música para contar sua própria história desde o século XIX até a eleição de Barack Obama, passando pelos anos 30 e 40; a chegada ao rádio; como influenciaram o rock´n´roll; a gravadora Motown e o hip-hop. Uma viagem musical como nunca vi antes!
Terminei, e logo fui pesquisar sobre ele na Internet, claro. Para minha surpresa, não há edição brasileira em DVD, resta apenas a importada. Mas vale à pena. Preciso ter esse documentário na minha coleção.
A viagem pelo Blues, Jazz e Soul só tem me trazido gratas surpresas e informações preciosas para entender um pouco do Século XX e é muito bom saber que posso fazer isso pela música.  

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