Certa vez me disseram
que Rita Lee é a maior rockeira de todos os tempos. Na hora eu disse “não”
(reflexo de quem cresceu ouvindo rock britânico e estadunidense). A mesma
pessoa me perguntou “então, quem é?”...
Silêncio...
Interessante que um dos
meus primeiros LP’s, comprados na antiga Mesbla pela minha mãe, foi o Flerte
Fatal e já assisti a seu show em Recife em 2001. Mas nunca me aprofundei na sua
obra e sinto que perdi anos nessa negligência.
Conseguiu, como poucos, sair dos anos 60 e transitar pelas décadas seguintes sempre associando
qualidade musical ao sucesso radiofônico e nunca deixando de ser relevante. Rita
é simples e sofisticada ao mesmo tempo e o sucesso que sempre teve no país não
está de acordo com o pouco reverenciamento que recebe. Imagina se ela fosse do
hemisfério norte?


É tudo tão espontâneo
que vi os três documentários e os recomendados extras sem perceber a hora
passar. Depois me vi pesquisando ainda mais sobre ela e, por fim, escrevendo
esse post no calor da empolgação.
Biograffiti é mais que
recomendado!
Se alguém me
perguntar quem é a maior rockeira de todos os tempos...