Clássico absoluto da Sessão da Tarde! Lembro que vi o primeiro no Festival 25 anos da Rede Globo! Depois vi o terceiro no majestoso cinema São Luiz em Recife e o segundo locando em VHS. Se eu disser que assisti mais de 50 vezes os três filmes não é exagero, uma vez que vejo desde criança e já tive edições copiadas de VHS para VHS (quando conectávamos dois videocassetes), versões gravadas da TV e os boxes em DVD.
A série está completando 25 anos e estava aqui pensando sobre ela.
O primeiro filme tem a cara dos anos 80, o jovem Marty McFly acidentalmente volta 30 anos no tempo numa máquina desenvolvida por um louco cientista; conhece sua mãe (que faz coisas que depois viria a recriminar); fica amigo do seu pai; se mete numa confusão que pode acabar com sua existência, mas consegue resolver tudo e, de quebra, melhora consideravelmente a auto-estima do pai que deixa de ser um abestalhado para se tornar um escritor renomado.
Numa das raras vezes em que a sequência é melhor que o original, De Volta para o Futuro – Parte 2 fazem Marty, Jennifer e Doc avançarem 30 anos no futuro, depois voltam para 1985 (diferente) e vão novamente para 1955. A parte mais interessante é o futuro limpo, tranqüilo e politicamente correto, bem diferente do que era apresentado nos filmes de ficção da época.
E analisando algumas coisas dos dias atuais, lembrei que o Ipad se parece com o instrumento em que Marty assina uma petição; Tubarão 19 não é exagero quando temos 11 continuações de Sexta-Feira 13, 9 de A Hora do Pesadelo ou 7 sequências de Jogos Mortais. Creio que os carros voadores sejam mais difíceis de existirem em 2015, mas a onda de filmes 3D, tela de plasma e videoconferência caseira foram quase uma premonições em 1989!
Na terceira etapa, temos uma das aventuras mais empolgantes e hilárias no velho oeste. Uma homenagem a um estilo que estava fora de moda na época. Marty, Doc vão para 1955 1885 e 1985 em menos de 2 horas de projeção! Hill Valley, a cidade fictícia era perfeita para essas andanças temporais.
Nos três filmes, Marty se vê com problemas envolvendo a família Tunnen, Biff, Griff e Mad Dog; estão presentes também os Stricklands e sua vontade de manter a ordem; participa de fugas envolvendo skates; é acordado pela mãe dizendo ter sonhado com viagens no tempo e modifica alguns detalhes da história de Hill Valley.
A série encerra-se praticamente sem furos no roteiro. O Marty que inicia no primeiro filme não é o mesmo que termina o terceiro, ele passou por muita coisa, se viu mais velho; viu seus pais; seus filhos; seus ancestrais e sua cidade em 4 momentos históricos distintos. O Doc Brown, um dos personagens mais inesquecíveis da história do cinema não é apenas um coadjuvante, ele é fundamental em toda a jornada. Biff é um dos vilões mais legais, daqueles que a gente cria até uma afetividade de tão caricato.
Cenas como Biff dando cascudos em George McFly e dizendo “Hello, tem alguém aí? Pensa McFly, pensa”; Doc Brown quase servindo como condutor do raio que gera energia para a máquina do tempo em 1955; Marty “apresentando” Johnny B Good para uma platéia que ainda não estava preparada ou ainda encontrando sua mãe no 1985 alternativo em que ela está casada com Beef e seu pai morreu; Doc se apaixonando no velho oeste; o trem voador e tantas outras cenas são inesquecíveis... Tudo isso com uma trilha sonora pungente e efeitos especiais que ainda hoje são convincentes...
Bateu agora uma vontade de assistir a eles novamente...
Elenco:
Michael J. Fox - Marty McFly, Marty McFly Jr.; Seamus McFly
Christopher Lloyd - Dr Emmett "Doc" Brown
Thomas F. Wilson - Biff Tannen; Griff Tannen; Buford "Mad Dog" Tannen
Lea Thompson - Lorraine Baines McFly; Maggie McFly and
Crispin Glover - George McFly
Elisabeth Shue - Jennifer Parker
James Tolkan - Mr. Strickland; Marshal James Strickland
Mary Steenburgen - Clara Clayton
Billy Zane - Match
Casey Siemaszko - 3-D
J.J. Cohen - Skinhead,
Flea - Douglas J. Needles
Directed by Robert Zemeckis
Produced by Neil Canton; Bob Gale;
Executive producers: Steven Spielberg; Kathleen Kennedy; Frank Marshall
Written by Robert Zemeckis: Bob Gale
Concordo em quase tudo que você falou, discordo apenas sobre o segundo ser melhor que o primeiro. Gosto muito mais do primeiro. Essa trilogia é uma das minhas preferidas da década de 80. Assisti aos três, primeiramente, no cinema, depois nas zilhões de reprises da Globo. É uma delícia de filme, sem grandes pretenções que se eternizou na memória de muita gente.
ResponderExcluirAbraço!
Ed, eu acho o segundo mais legal por ter 3 momentos distintos no tempo e ainda uma narraetiva rápida, algo não muito comum em 1989... Foi o segundo filme que mais assisti quando fiz uma cópia de vhs para vhs, era quse todo dia quando chegava da escola...
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