terça-feira, 16 de outubro de 2012

A corrupção nossa de cada dia


Para longe da ingenuidade que esse post possa parecer, é preciso refletir como a corrupção se instalou de maneira onipresente nas nossas vidas.

Se antes as refeições dos brasileiros eram acompanhadas por telenovelas, filmes enlatados e telejornais ufanistas. Atualmente somos bombardeados com noticias sobre corrupção. A coisa está tão banal que diariamente temos denúncias de corrupção e nos acostumamos a isso.

Outro dia, ao falar que gostava das coisas corretas e abominava a desonestidade, um colega me criticou dizendo “esses caras que querem ser honestos são os piores”. Pior em quê? Ele apenas desdenhou... Chegamos ao ponto que precisamos nos livrar dos honestos! É uma vergonha ser honesto!?!?

E para mim, a pior desonestidade é aquela do “cidadão comum”. É tão frequente que chega a normatizar as relações humanas. O “toma-lá-dá-cá”, as práticas clientelistas, os subornos, os “jeitinhos”. Perdemos nosso referencial de honestidade? Esse referencial já existiu? O que é honestidade? O mundo realmente é assim? Ou precisa ser assim?

Para que a maioria das pessoas reflitam sobre isso, poderíamos fazer a eleição do corrupto da rodada, como fazemos no futebol com seus gols e jogadores. Olha lá, essa semana será o Deputado tal, mas na próxima será o Vereador, ou Senador, ou Prefeito... Se a coisa pegar, podemos fazer um Big Brother com os “cidadãos comuns”. Assim, esses anônimos do cotidiano serão também reconhecidos pelos seus “grandes” feitos!

Afinal, pra que ser honesto, né?

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