sábado, 13 de julho de 2013

O que é Rock'N"Roll brasileiro

Há quem ache que não existe um rock’n’roll brasileiro. Discordo! E no dia do rock eu digo que pra mim é:


o pioneirismo de Cely Campelo; o krig-ha de Raul Seixas; a alma de Tim Maia; o sarcasmos d’Ultraje à Rigor; as fusões de Gilberto Gil; a criatividade d’Os Mutantes; o punk dos Inocentes e Replicantes; as harmonias do 14 Bis; a dureza da Plebe Rude; a entrega de Cazuza; a inventividade dos Novos Baianos; a jovem guarda de Erasmos; Wanderléa e Roberto; o clube de Milton Nascimento & Lô Borges; a leveza de Marina; o ostracismo forçado de Wilson Simonal; a longevidade dos Paralamas do Sucesso; as melodias do Kid Abelha; a lucidez de Belchior; o setentismo d`A Bolha e d’O Terço; a mística de Zé Ramalho; a podrera dos Ratos de Porão; os covers de Renato e Seus Blue Caps e The Fevers, a chatice dos Los Hermanos; o lirismo de Nando Reis; o manguebeat do Mundo Livre S/A; a raiva do Ira!; o escracho do João Penca e seus Miquinhos Amestrados; o xote dos Raimundos; as maluquices de Tom Zé; a ruralidade de Sá, Rodrix & Guarabira; o pop de Lulu Santos; a teatralidade da Blitz; o swing de Jorge Ben; a vanguarda dos Secos & Molhados; a visceralidade de Cássia Eller; o peso do Made In Brazil; as loucuras de Lobão; o ressuscitar do Capital Inicial; a pegada do Barão Vermelho; o retrô do Cachorro Grande; as reinvenções de Caetano; a emoção da Legião Urbana; as várias faces dos Titãs; o pé no chão d’O Rappa; o ativismo do Planet Hemp; a alvorada do RPM; o concreto de Arnaldo Antunes; a simplicidade do Camisa de Vênus; as letras dos Engenheiros do Hawaii; o reggaerock do Skank; a sinceridade de Fagner; o psicodelismo da Ave Sangria; o sotaque de Rithie; a revolução de Chico Science & Nação Zumbi; o trash do Sepultura e a genialidade de Rita Lee!

Para o que é Rock'N'Roll, aqui

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