Esse foi ano em que fiquei enclausurado. Não gostei. Vivi a maior parte do tempo em um
quarto quente e seco. E como é difícil viver numa cidade extremamente
restritiva depois de ter toda a América do Norte por dois anos, pelo menos em
possibilidade, claro. A sensação de poder fazer alguma coisa ajuda...
Pausa
pra ler um artigo.
E
2015 foi o ano em que me desapeguei muito das coisas materiais - o que é
difícil para um colecionador de cd's e dvd's. Aliás, aderi quase por completo
aos encantos do Blu Ray.
E
então foram dezenas de discos, filmes, shows e documentários que deixaram a minha casa e com eles, lembranças
e experiências.
Pausa
pra ler um capítulo de um livro.
Eu
vi muitos filmes, mas muitos filmes mesmo, a lista seria enorme, e já até
coloquei alguns aqui... Mas tomei um tempo pra rever sagas e filmografias... Então Dirty
Harry, O Homem sem nome, Rocky, Rambo, Máquina Mortífera, A Hora do Pesadelo,
Tremors, Batman (de Tim Burton a Nolan), Matrix, Indiana Jones, Mel Brooks, O
Poderoso Chefão, O Predador, O Exterminador do Futuro e quase tudo de Arnold
Schwarzenegger, The Cornetto Trilogy, Stephen King, Steven Spielberg, Austin Powers e ainda sete temporadas de
Doctor Who! Ufa...
Pausa
pra escrever um trabalho e enviar a um congresso.
E como tive que lidar com burocracia, foram tantos formulários, cópias, emails, solicitações, dúvidas, telefonemas, raivas, frustrações, mais raiva, indignação... Aprendi a odiar algo e foi a burocracia.
Pausa pra ler um livro.
Eu
fui à Europa pela segunda vez. Berlin para sempre estará nas minhas lembranças,
Paris também. A primeira eu adorei, a segunda eu não pretendo mais rever.
Pausa
pra apresentar um trabalho num congresso.
E
eu descobri os quadrinhos. Como eu tinha preconceito, felizmente como vários
outros, esse se foi e me deixou uma nova mídia pra explorar. Bem-vindas graphic
novels, hq's, gibis!
Pausa
pra escrever tese.
E
o melhor do ano foi o sorriso mais contagiante, as descobertas do mundo, o
aprendizado de viver com minha mocinha...
Pausa
pra escrever tese.
E
2015 foi ano cheio de pausas, mas não pausas na tese e sim na vida.
Afinal, as teses parecem que nunca terminam, nunca "dormem", nunca
relaxam... Que 2016 me deixe livre de você, sua tese.
Pausa
pra viver.
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