quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

2015 - Um ano pausado

Esse foi ano em que fiquei enclausurado. Não gostei. Vivi a maior parte do tempo em um quarto quente e seco. E como é difícil viver numa cidade extremamente restritiva depois de ter toda a América do Norte por dois anos, pelo menos em possibilidade, claro. A sensação de poder fazer alguma coisa ajuda...

Pausa pra ler um artigo.

E 2015 foi o ano em que me desapeguei muito das coisas materiais - o que é difícil para um colecionador de cd's e dvd's. Aliás, aderi quase por completo aos encantos do Blu Ray.
E então foram dezenas de discos, filmes, shows e documentários que deixaram a minha casa e com eles, lembranças e experiências.

Pausa pra ler um capítulo de um livro.

Eu vi muitos filmes, mas muitos filmes mesmo, a lista seria enorme, e já até coloquei alguns aqui... Mas tomei um tempo pra rever sagas e filmografias... Então Dirty Harry, O Homem sem nome, Rocky, Rambo, Máquina Mortífera, A Hora do Pesadelo, Tremors, Batman (de Tim Burton a Nolan), Matrix, Indiana Jones, Mel Brooks, O Poderoso Chefão, O Predador, O Exterminador do Futuro e quase tudo de Arnold Schwarzenegger, The Cornetto Trilogy, Stephen King, Steven Spielberg, Austin Powers e ainda sete temporadas de Doctor Who! Ufa...

Pausa pra escrever um trabalho e enviar a um congresso.

E como tive que lidar com burocracia, foram tantos formulários, cópias, emails, solicitações, dúvidas, telefonemas, raivas, frustrações, mais raiva, indignação... Aprendi a odiar algo e foi a burocracia.

Pausa pra ler um livro. 

Eu fui à Europa pela segunda vez. Berlin para sempre estará nas minhas lembranças, Paris também. A primeira eu adorei, a segunda eu não pretendo mais rever.

Pausa pra apresentar um trabalho num congresso.

E eu descobri os quadrinhos. Como eu tinha preconceito, felizmente como vários outros, esse se foi e me deixou uma nova mídia pra explorar. Bem-vindas graphic novels, hq's, gibis!

Pausa pra escrever tese.

E o melhor do ano foi o sorriso mais contagiante, as descobertas do mundo, o aprendizado de viver com minha mocinha...

Pausa pra escrever tese.

E 2015 foi ano cheio de pausas, mas não pausas na tese e sim na vida. Afinal, as teses parecem que nunca terminam, nunca "dormem", nunca relaxam... Que 2016 me deixe livre de você, sua tese.


Pausa pra viver. 

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