sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Por que foi assim?

“Uma galerinha do barulho fazendo um som irado!"

Dizendo assim até parece propaganda de filme infantil, mas é essa a sensação de quem lê a biografia “Barão Vermelho – Por que a gente é assim”. Impressiona como uma das bandas mais importantes da música brasileira tenha um livro tão ruim para explicar a sua trajetória desde o início até 2005.

A história é interessantíssima. Uma das primeiras bandas de rock´n´roll da geração dos anos 80 e, possivelmente, a única que permaneceu quase todo o tempo fiel ao seu estilo inicial e apresentou ao mundo Cazuza e Frejat.

O livro é tão superficial que irrita... mesmo falando sobre drogas, brigas e prisões, parece narrar para os fãs dos ídolos adolescentes do momento. Um equivoco enorme porque grande parte das pessoas que se interessariam pelo livro são justamente aquelas que já passaram dos 25 anos.

A impressão que fica é que o texto parece ter saído do Wikipédia e não de Ezequiel Nevez (quem chama a si mesmo de Junkie) e Guto Goffi (membro fundador) e ter sido construído a partir de depoimentos de todos os que passaram pelo Barão. Parece que faltou coragem...

A melhor coisa do livro é o CD que o acompanha com as primeiras demos da banda...

2 comentários:

  1. Gosto de poucas coisas do Barão e tudo que eu gosto é do comecinho. Deve ser porque eles são muito Rolling Stones, que eu não curto muito tbm. Outra coisa que não gosto ( e deve ter muito nesse livro) são as histórias de bastidores que, forçadamente, tenta imprimir beleza a um estilo de vida deletério e ef\~emero. Cazuza é um grande exemplo disso. Acho que estou ficando velho! kk

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  2. Pois eu gosto do Barão pelas mesmas razões... sou muito fã dos Stones...
    E você está certo, há muitas histórias de bastodores, mas contadas como se estivesse falando pra crianças... só faltou o "moral da história"... uma pena mesmo

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