terça-feira, 25 de março de 2014

Seriam as trevas exteriores!?


Depois de me questionar sobre as trevas interiores semanas atrás, me vi pensando no mesmo assunto novamente, dessa vez com um outro olhar, o externo.
Percebo que vieses ideológico e/ou partidário quase sempre norteiam as tomadas de decisões mundo afora. Pensar a gestão do território é priorizar a manutenção de bases de sustentação de um governo, com vistas à sua ampliação. Não interessa o que é melhor para todos, interessa o que um grupo acha que é melhor para todos e, principalmente, para eles.

A preocupação com a população está em promover muito mais uma ilusão de qualidade de vida, do que exatamente a sua ampliação. Aumento de serviços básicos são carros-chefes de governos que fazem o que o seu antecessor, teoricamente, não fez. Não obstante, isso é utilizado como instrumento de propaganda de manutenção de quem exerce o poder momentaneamente. Esses grupos fomentam o medo de uma mudança, pois seria a concretização da falha da sua gestão (mesmo que ela tenha sido exitosa em alguns pontos) e a escolha de um outro modelo que poderá continuar o trabalho do seu antecessor, mas promovendo mudanças necessárias para dar uma nova roupagem às velhas política.

Assim, mudando sem mudar... o processo não tem fim e os fins justificam os meios. Ninguém sabe certamente o que é esse fim, mas bem conhecemos os meios. Aqueles que não estão exercendo o poder no momento aguardam ou lutam (normalmente com muito ódio) pela sua chance de fazer tudo diferente, porém, mais do mesmo. Promessas de um futuro melhor, futuro que nunca chega para muita gente, além deles mesmos.

Escolhas ideológicas e partidárias são mais importantes que a melhoria coletiva. Os governos passam, as pessoas passam e humanidade fica - cada vez pior. Seriam as nossas trevas exteriores!?


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